“O blockchain será a nova internet”, diz empresário do criptomercado
Hélio Silva começou investindo 50 reais em criptomoedas e atualmente é CEO da startup CloudBit, além de desenvolver vários projetos no meio
Por Brasil Econômico |
02/05/2019 12:03:28
As oscilações do mercado financeiro, principalmente no cenário atual de incertezas quanto à reforma da previdência, podem gerar muitas dúvidas sobre quando, como e onde investir. Hélio Silva já passou por essa insegurança e através de pesquisas percebeu que o conhecimento lhe permitiria a antecipação necessária para saber quando esse momento ideal chegaria. A partir daí, passou a pensar: “E se eu sempre me posicionar primeiro no mercado?”
Essa antecipação veio quando Hélio conheceu o criptomercado . Em 2013, durante esses estudos, ele encontrou um grupo no Facebook chamado “Bitcoin Brasil”, que reunia cerca de 1200 pessoas e poucas informações sobre as moedas virtuais. O empresário então foi mais afundo nas pesquisas e chegou à conclusão de que a tecnologia teria muito potencial no futuro.
“Assim como a internet foi um boom na década de 90 e hoje tudo se volta para a internet, o blockchain será a internet”, explica o empresário que, ao perceber isso, passou a investir no criptomercado.
O primeiro investimento foi 50 reais, dinheiro que seria para a conta de luz e que lhe rendeu 120 reais depois. Quanto mais pesquisava e se envolvia, mais suas teorias eram comprovadas. Percebendo que as informações disponíveis eram escassas, decidiu se posicionar primeiro no mercado e transformar seus estudos em um negócio.
”Busquei em fóruns sobre o assunto, fui até na deep web, que era onde tinha mais negociações. Armazenei todos esses dados no drive e foi então que surgiu a ideia do CloudBit. Compartilhar todos esses estudos de forma mais acessível e segura”, explica o empresário que hoje é CEO da startup que faz curadoria de informações e oferece gestão direta de criptomoedas.
Mas Hélio não parou por aí, mais uma vez se antecipando ao mercado, ele criou o BitcoinKids. “Percebi que essa tecnologia complexa iria ficar para as próximas gerações e que seria necessário educá-las, como uma educação financeira. Toda as tecnologias como blockchain, carteira e etc eu trago para as revistas em quadrinho, jogos de tabuleiros, quebra-cabeça para crianças”, explica.
Os planos para o futuro são muitos e eles podem aumentar o alcance do criptomarcado. “Com a proposta da união da previdência privada ao digital, o brasileiro terá mais liberdade e poderá criar sua previdência baseada em criptoativos. Assim o poder de compra será maior do que em uma previdência social”, prevê Hélio.
Uma plataforma que já é realidade e também pode aumentar o alcance das criptomoedas é o IG TradeCoin, exchange do Portal IG . Para Hélio, ela “traz este novo mundo para todos os seus leitores e clientes, qualquer pessoa poderá ter a experiência de adquirir seus primeiros Bitcoins de forma simples e fácil”. Ele ainda acrescenta: “lembro de quando acessava a internet utilizando o discador iG e agora o iG nos dá a oportunidade de acessar mais uma vez a internet, mas a internet do dinheiro”.