Morador de rua dorme na Plaza de Mayo, em frente à Casa Rosada, em Buenos Aires, em 24 de setembro de 2024
LUIS ROBAYO
Morador de rua dorme na Plaza de Mayo, em frente à Casa Rosada, em Buenos Aires, em 24 de setembro de 2024
LUIS ROBAYO

A inflação na Argentina alcançou 117,8% no ano passado, um recuo de quase 94 pontos em relação aos 211,4% de 2023, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (14).

Os números do instituto oficial de estatísticas Indec indicam que em dezembro o aumento dos preços situou-se em 2,7% com relação ao mês anterior. Trata-se da terceira medição mensal consecutiva abaixo dos 3%, embora tenha tido um leve repique por fatores sazonais.

O dado confirma "a continuidade do processo de desinflação", escreveu no X o ministro da Economia, Luis Caputo, após a divulgação do dado.

"Isto ocorre em um mês no qual o índice apresenta uma sazonalidade positiva, vinculada às festas e ao início do período de férias de verão, e em um contexto no qual tanto a atividade econômica quanto as rendas reais da população apresentam forte recuperação", acrescentou.

O indicador foi impulsionado sobretudo pelos setores "moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis", que tiveram um aumento de 5,3%, e comunicação, com 5%.

Os setores com menor crescimento foram "equipamento e manutenção do lar", com 0,9%, e peças de vestuário e calçados, com 1,6%.

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