Nicarágua concede nova licença para exploração mineral a empresa chinesa

O governo da Nicarágua concedeu uma nova licença a uma empresa chinesa para a exploração de minerais metálicos e não metálicos por 25 anos, de acordo com uma resolução publicada...

Mineiros trabalham na mina de ouro Iron, perto da cidade de Rosita, na costa norte do Caribe da Nicarágua, em 6 de março de 2017
Foto: INTI OCON
Mineiros trabalham na mina de ouro Iron, perto da cidade de Rosita, na costa norte do Caribe da Nicarágua, em 6 de março de 2017
INTI OCON

O governo da Nicarágua concedeu uma nova licença a uma empresa chinesa para a exploração de minerais metálicos e não metálicos por 25 anos, de acordo com uma resolução publicada nesta segunda-feira (11) no diário oficial.

A mineradora chinesa Xinjiang Xinxin Mining Industry Company Limited operará por meio de sua filial no país centro-americano, a Nicaragua Xinxin Linze Minera Group, cujo representante é o cidadão chinês Edward Xiang Liu.

"O governo concede à empresa Nicaragua Xinxin Linze Group uma concessão para a exploração de minerais metálicos e não metálicos na área denominada Río Santo", afirmou o documento oficial, sem especificar quais tipos de minérios serão extraídos.

A área concedida tem 1.490 hectares e está localizada entre os municípios de La Libertad e Santo Domingo, no centro do país, a cerca de 150 km a leste de Manágua.

Com essa concessão, a mineradora chinesa Xinjiang Xinxin Mining acumula cinco licenças de exploração na Nicarágua, totalizando mais de 43.000 hectares de terrenos concessionaos.

A última concessão havia sido concedida em setembro passado.

A empresa chinesa pagará 3% em royalties sobre os minerais extraídos e deverá iniciar as operações nos próximos quatro anos.

Além dessa empresa, outras duas mineradoras chinesas receberam concessões na Nicarágua: Zhong Fu Development e Thomas Metal.

A Nicarágua e a China firmaram, em janeiro, um Tratado de Livre Comércio.

Em 2021, o presidente Daniel Ortega estabeleceu relações com a China após romper com Taiwan, considerado por Pequim como um território próprio e cujo controle busca retomar, inclusive pela força, se necessário.

AFP