O Fundo Monetário Internacional (FMI) desbloqueou, nesta sexta-feira, US$ 1,1 bilhão (R$ 6 bilhões) adicional para a Ucrânia, após a aprovação por seu conselho de administração do acordo relativo à quinta revisão do programa de ajuda atual.
Assinado no mês passado, o acordo eleva a US$ 8,7 bilhões (R$ 49 bilhões) os fundos já desembolsados para a Ucrânia, dos US$ 15,6 bilhões (R$ 88 bilhões) previstos no programa, que faz parte de um grande plano de ajuda internacional totalizando US$ 122 bilhões (R$ 691 bilhões) aprovado no começo de 2023 pelos países que apoiaram a Ucrânia desde o começo da invasão russa, em fevereiro de 2022.
"O desempenho e os compromissos do governo ucraniano no âmbito do programa seguem sendo sólidos. Foram cumpridos todos os critérios de desempenho e os correspondentes a setembro parecem estar no caminho certo", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.
Kiev anunciou em julho que havia fechado um acordo para reestruturar parcialmente sua dívida externa no valor de US$ 20 bilhões (R$ 113 bilhões).
O FMI descreveu o acordo como “um passo importante na estratégia global das autoridades para restabelecer a sustentabilidade da dívida”, acrescentando que a estratégia de reestruturação das autoridades ucranianas e outras medidas "serão essenciais para reduzir a carga da dívida da Ucrânia a níveis sustentáveis, criando uma margem para gastos essenciais e apoiando o crescimento".