Além da Duralex, veja outras marcas de louças que custam fortunas

Da produção artesanal às raridades de leilão: descubra marcas de louças que ultrapassam o valor de uma das marcas brasileiras mais conhecidas

Além da Duralex, saiba outras marcas de louças que custam fortunas
Foto: FreePik
Além da Duralex, saiba outras marcas de louças que custam fortunas
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O mercado global de porcelanas finas, antes restrito a famílias aristocráticas e à realeza europeia, movimenta cifras milionárias e desperta interesse crescente entre colecionadores, antiquários e investidores . Enquanto a brasileira Duralex é conhecida pela durabilidade e preço acessível, marcas como Meissen, Limoges, Vista Alegre e Wedgwood representam o extremo oposto: peças que combinam tradição, exclusividade e alta valorização no mercado de arte .

Fundada em 1824, a Vista Alegre, de Portugal, é referência em design e técnica de produção. Colaborações com artistas renomados e coleções de edição limitada, como “Blue Ming” e “Castelo Branco”, fazem com que peças individuais alcancem de US$ 28 a US$ 419 (R$ 152,30 a R$ 2.279,05) no varejo especializado, com potencial de valorização em leilões.

Já a francesa Limoges, produzida na região homônima, é sinônimo de delicadeza e pintura manual. Serviços de jantar completos, mesmo usados, não saem por menos de US$ 600 (R$ 3.263,55), enquanto conjuntos antigos e raros podem custar várias vezes esse valor.

Louças da Meissen
Foto: Meissen
Louças da Meissen


No topo da lista está a alemã Meissen, pioneira na produção de porcelana europeia desde 1708. O histórico e a raridade justificam cifras impressionantes: em Londres, um conjunto do século XVIII foi arrematado por cerca de US$ 760 mil (R$ 4.133.830,00) . Em leilões recentes, lotes Meissen ultrapassaram os € 900 mil (R$ 5.685.678), e peças únicas, como vasos e relógios de mantel, já chegaram à casa dos milhões.

Foto: Wedgwood
Louças da Wedgwood


A inglesa Wedgwood, fundada em 1759, combina design clássico e técnicas artesanais. Embora alguns conjuntos contemporâneos sejam vendidos por valores abaixo de US$ 400 (R$ 2.175,70 ), modelos raros ou de séries limitadas podem atingir cifras de colecionador, chegando a milhares de dólares.


Especialistas apontam que a valorização dessas marcas está ligada não apenas ao fator estético, mas também à oferta limitada, ao trabalho manual e à relevância histórica.

Em um cenário de instabilidade financeira, o mercado de arte e antiguidades, incluindo porcelanas finas, tem atraído compradores que veem nessas peças não só um símbolo de status, mas também um ativo de investimento seguro.