Notas de dólar
Valter Campanato/Agência Brasil
Notas de dólar

Nesta segunda-feira (30), o dólar comercial fechou o último dia de negociações de 2024 em queda, alcançando R$ 6,179, uma leve diminuição em relação à sexta-feira (27), quando a moeda norte-americana encerrou a R$ 6,193. A  taxa de câmbio  chegou à marca de R$ 6,24 por volta das 13h de hoje.

Para conter a alta, o  Banco Central fez um novo leilão de dólares, alcançando o objetivo.

Como é comum nesta época do ano, a movimentação no mercado financeiro é mais reduzida, com o fechamento do mercado na véspera de Ano Novo, dia 31.

Acumulo do dólar:

  • alta de 2% na semana;
  • ganhos de 3,21% em dezembro;
  • crescimento de 27,63% em 2024.

Ibovespa

O Ibovespa cresceu 0,11% ao alcançar 120.406 pontos. Na sexta passada, o índice concluiu com 120.269 pontos.

O Ibovespa fechou da seguinte forma:

  • Redução de 1,50% na semana;
  • Queda de 4,30% em dezembro;
  • Diminuição de 10,37% em 2024.

O cenário econômico ainda é impactado pela crise das emendas parlamentares. A liberação de parte da execução desses recursos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, continua gerando incertezas.

Em termos econômicos, o Banco Central divulgou hoje as estatísticas das contas públicas de novembro, que mostram um déficit primário de 1,65% do PIB nos últimos 12 meses, além de uma queda na dívida líquida do setor público, que passou para 61,2% do PIB.

O último boletim Focus do ano revelou um aumento nas previsões do mercado para a cotação do dólar no final de 2025, com a estimativa subindo de R$ 5,90 para R$ 5,96, em comparação com a projeção da semana anterior.

Em relação à inflação, a mediana das previsões para o IPCA de 2025 subiu pela 11ª semana consecutiva, passando de 4,84% para 4,96%, ultrapassando o teto da meta de inflação, que é de 4,50%. Já a projeção para o PIB de 2025 foi levemente revisada para baixo, de 2,02% para 2,01%, enquanto a taxa básica de juros, a Selic, permaneceu estável em 14,75%.

O relatório também mostrou ajustes nas previsões para a Selic em 2026 e 2027. Para 2026, a mediana passou de 11,75% para 12%, enquanto para 2027 a projeção se manteve em 10%. No que diz respeito à inflação, a expectativa para 2026 subiu de 4% para 4,01%, enquanto a projeção para 2027 foi ajustada de 3,80% para 3,83%.

As estimativas para a cotação do dólar também aumentaram para 2026, com a previsão subindo de R$ 5,84 para R$ 5,90, enquanto para 2027 se manteve estável em R$ 5,80.

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