Os vereadores de São Paulo aprovaram, nesta sexta-feira (20), o maior orçamento da história da cidade para o ano de 2025. Em segunda votação, o texto definiu uma receita prevista de R$ 125,8 bilhões, representando um aumento de 12% em relação ao orçamento atual, que é de R$ 111,8 bilhões.
A primeira votação, realizada em 3 de dezembro, havia aprovado um orçamento de R$ 122,7 bilhões. O texto segue agora para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Após a conclusão deste processo, o Legislativo entrará em recesso parlamentar, com retorno previsto para a primeira terça-feira de fevereiro.
Entre as áreas prioritárias, destacam-se os recursos destinados à educação, com um total de R$ 22 bilhões, um acréscimo de R$ 1 bilhão em relação a 2024. A saúde receberá R$ 21 bilhões, um aumento de R$ 3,7 bilhões.
Já o setor de mobilidade e trânsito contará com R$ 11 bilhões, representando um crescimento de R$ 752 milhões. Outras áreas que registraram incremento foram habitação, segurança urbana e esportes e lazer.
"Durante as audiências públicas, tivemos uma participação popular muito importante em vários temas, como a função social, assistência e desenvolvimento social. Os trabalhadores da assistência social fizeram encaminhamentos e conseguimos absorver alguns encaminhamentos", destacou o relator do projeto, vereador Sidney Cruz (MDB).
Remuneração para professores
Além do orçamento, os vereadores aprovaram regras de remuneração para professores afastados por problemas de saúde, a eletrificação da frota de ônibus e a privatização de equipamentos públicos na cidade.
No entanto, a transformação de uma área de preservação ambiental em São Mateus para instalação de um aterro sanitário e incinerador foi adiada por um voto de diferença.