Está disponível uma plataforma on-line para consulta de imóveis penhorados que serão leiloados na cidade do Rio de Janeiro . São cerca de 16 mil unidades espalhadas por diferentes bairros da capital, incluindo áreas nobres como a Zona Sul . Os imóveis foram penhorados devido a débitos de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) não quitados, resultantes de execuções fiscais.
A lista inclui imóveis com valores que variam entre R$ 4 mil e R$ 68 milhões. A Procuradoria Geral do Município do Rio informou que, em caso de segunda praça no leilão, os preços podem ser reduzidos em até 50%. Curiosamente, os imóveis com os maiores valores estão localizados na Zona Norte da cidade, como um terreno no Maracanã e um prédio no Centro do Rio.
A maior parte das ofertas está concentrada em áreas nobres da Zona Sul, como Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon. Entre os imóveis mais caros estão apartamentos em localizações de destaque, como na Avenida Atlântica (R$ 5,3 milhões) e na Rua Nascimento Silva, em Ipanema (R$ 1,5 milhão). Também há imóveis em bairros como Flamengo, Leme, Barra da Tijuca e São Conrado. O maior imóvel disponível para leilão é um terreno na Rua Ibituruna, no Maracanã, avaliado em R$ 68,7 milhões.
A lista completa de imóveis pode ser consultada no portal Carioca Digital ou acessada diretamente pelo endereço eletrônico: https://leilao.procuradoria.rio .
Além de facilitar a compra de imóveis, a plataforma oferece aos proprietários de imóveis em risco de leilão a possibilidade de regularizar sua situação tributária. Os proprietários podem gerar guias de pagamento à vista do débito de IPTU, evitando a perda da propriedade, ou optar pelo parcelamento da dívida em até 84 vezes, desde que o valor da parcela não seja inferior à dívida total.
Essas medidas buscam proporcionar uma alternativa para a quitação das pendências tributárias e impedir que os imóveis sejam leiloados, ao mesmo tempo em que contribuem para a recuperação da receita do município.
Como funciona o leilão
Os imóveis que serão leiloados foram penhorados por conta da inadimplência no pagamento de IPTU, um imposto municipal essencial para a manutenção dos serviços públicos. Quando a dívida não é quitada, a Procuradoria do Município realiza uma execução fiscal, que pode culminar na penhora e, posteriormente, no leilão do imóvel. No caso de leilões, o valor inicial de venda será o estimado pela prefeitura, podendo ser reduzido em até 50% em uma eventual segunda praça.
A criação da plataforma visa aumentar a transparência e a eficiência no processo de leilão, permitindo que qualquer interessado consulte os imóveis disponíveis, além de acompanhar as condições e datas dos leilões. A Procuradoria do Município enfatiza que a ferramenta contribui para uma gestão mais eficiente da dívida ativa, incentivando também o pagamento dos tributos municipais.