Enel, distribuidora de energia
Enel/Divulgação
Enel, distribuidora de energia

A concessionária Enel foi multada em R$ 13,3 milhões pelo Procon-SP devido ao apagão que  afetou milhares de moradores da Grande São Paulo em outubro deste ano. 

Durante o incidente, muitas casas e comércios ficaram sem eletricidade por mais de seis dias, o que levou o órgão de defesa do consumidor a aplicar a terceira penalidade contra a empresa em menos de um ano por falhas no serviço de fornecimento de energia.

A Enel tem até o dia 21 de novembro para quitar a multa ou contestá-la judicialmente. Ao g1 , a concessionária informou que "reforça o compromisso com os  seus clientes e reitera que seguirá investindo para minimizar o impacto no serviço frente ao avanço dos eventos climáticos". 

A empresa destacou que o vendaval ocorrido em 11 de outubro , com rajadas de vento de até 107,6 km/h, o mais forte dos últimos 30 anos, de acordo com a Defesa Civil, além de ter provocado sérios danos na rede elétrica de distribuição.

 "O número total de clientes afetados chegou a 3,1 milhões na noite de sexta-feira (11/10)", acrescentou a Enel.

Segundo a empresa, naquela mesma noite, foi restabelecido o fornecimento para quase 1 milhão de consumidores.

Este foi o segundo grande apagão registrado no estado em menos de um ano. Em novembro de 2023, outro corte de energia afetou 2,1 milhões de imóveis, deixando moradores no escuro por aproximadamente seis dias. Na época, a Enel já havia sido multada pelo Procon em R$ 12,7 milhões, valor que a concessionária contestou na Justiça e que aguarda decisão judicial. 


A nota da concessionária, no entanto, não fez qualquer menção à multa mais recente aplicada pelo Procon-SP.

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