Haddad culpa seca por alta na inflação e volta a defender queda nos juros

Com alta na energia elétrica, IPCA acelera para 0,44% em setembro

Ministro Fernando Haddad
Foto: Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Ministro Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (9) que a alta da inflação em setembro deve-se a estiagem que assola o país e voltou a cobrar queda na taxa básica de juros. Haddad comentou que a tarifa de luz e o preço dos alimentos tiveram forte impacto nos gastos das famílias brasileiras. 

"A seca está afetando dois preços importantes; energia e alimento. Isso não tem a ver com o juro, juro não faz chover. Isso tem a ver com o fato de que tem um choque de oferta em virtude da seca, que traz problemas para a inflação", comentou Haddad. Que acrescentou ainda que essas elevações de preços são apenas temporárias. "Daqui a pouco a chuva chega e as coisas voltam ao normal.'

Ele também comemorou a aprovação, pelo Senado, de Gabriel Galípolo para a presidência do BC (Banco Central). Ao falar com os jornalistas pela manhã, ele comentou a sabatina do indicado de Lula ao BC.

"Foi muito saudada a maturidade com que a sabatina foi feita, e a votação [foi] muito expressiva. Eu penso que é um sinal de que institucionalmente as coisas vão bem", disse Haddad.

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Haddad elogiou Galípolo e afirmou acreditar que ele pode ajudar com "a melhor estratégia" para combater a inflação.

"O Galípolo é uma pessoa técnica, como todos os diretores. Nós temos procurado escolher pessoas que tenham um grau de maturidade técnica para ajudar a melhor estratégia de combater a inflação, para trazê-la para a meta. Agora, temos um regime de meta contínua, uma novidade saudada pelos especialistas." 

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