Pessoas com deficiência recebem salário 31% mais baixo, diz pesquisa

Além disso, dos 546 mil de empregados PCDs, mais da metade se encontra na informalidade

Pela legislação, empresas com mais de 100 funcionários devem reservar vagas para pessoas com deficiência.
Foto: Pixabay
Pela legislação, empresas com mais de 100 funcionários devem reservar vagas para pessoas com deficiência.

Pessoas com deficiência (PcD's) recebem um salário  31% menor em comparação ao de outros trabalhadores no mercado de trabalho brasileiro. A informação foi revelada pela pesquisa Mapa ESG Brasil, encomendada pela Plano em parceria com a Mynd e realizada pela Ilumeo e divulgada nesta terça-feira (13).

Segundo o levantamento, dos 546 mil empregados PcD's, mais da metade faz parte do mercado informal. Entre os trabalhadores sem deficiência, esse percentual é de 38%.

"Os direitos conquistados pela Lei de Cotas precisam ser preservados e ampliados para mudar a realidade dessas pessoas”, diz o estudo.

Hoje, a Lei estabelece que empresas com 100 empregados ou mais reservem vagas para esse grupo e que disponibilizem dispositivos adaptados para o funcionamento das suas atividades.

Além disso, a pesquisa aponta que 42% das PCD's que trabalham são negras. De acordo com o levantamento, pelo fato da maior incidência de deficiência estar nesse perfil populacional, o índice pode ser considerado baixo.

Baseado em dados, relatórios e artigos publicados sobre ESG (Environmental, Social and Governance), entre 2019 a julho de 2024, o lançamento do estudo ocorreu durante o evento Plano Insights, em São Paulo, marcando a chegada da Plano na Mynd.

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