Receita inicia leilão com notebooks, celulares e veículos; veja como dar lance

O leilão conta com 231 lotes variados

Celulares estão presentes em alguns lotes do leilão
Foto: Divulgação/Receita Federal
Celulares estão presentes em alguns lotes do leilão

Na última quinta-feira (25), teve início o novo leilão promovido pela Receita Federal para mercadorias que foram apreendidas ou abandonadas. Os interessados têm até às 21h do dia 29 de julho, horário de Brasília, para participar da primeira etapa do leilão.

A segunda fase, que consiste na apresentação pública das propostas, acontecerá no dia 30 de julho na cidade de São Paulo. O leilão conta com 231 lotes variados, incluindo itens como smartphones, smartwatches, notebooks, tablets, vinhos e veículos.

Os lotes possuem diferentes valores e especificações. Por exemplo, o lote número 9 apresenta três iPhones (modelos 8 Plus 64GB, 11 64GB e 13 128GB) com um valor inicial de R$ 1.104,00.

O lote número 23 inclui dois iPhones 14 128GB e um iPhone 11 128GB, com um preço inicial de R$ 1.740,00. Outro destaque é o lote número 13, que contém um Apple MacBook Pro 13, começando em R$ 1.494,00.

Os itens estão localizados em diferentes unidades da Receita Federal no estado de São Paulo, abrangendo cidades como Araraquara, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo, Taubaté, Guarulhos, Bauru, São José do Rio Preto, Sorocaba e Franco da Rocha.

Para inspeção dos lotes, é necessário agendar uma visita durante o horário comercial, seguindo as instruções e horários disponíveis no edital do leilão. Após a arrematação,  os vencedores terão um prazo de 30 dias para retirar os itens adquiridos.

Para participar do leilão eletrônico, os interessados devem  entrar no editar  e utilizar o "Sistema de Leilão Eletrônico" acessível através do e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) com identidades digitais da conta GOV.BR nos níveis Prata ou Ouro.

O pagamento deve ser efetuado por através do Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

A fase de apresentação de propostas, que é confidencial, vai de 25 de julho até às 21h do dia 29 de julho. As propostas mais altas serão selecionadas para a fase pública de lances.


Caso não haja pelo menos três propostas dentro do limite de 10% da maior oferta, as propostas de maior valor serão mantidas na fase pública, até o máximo de três participantes. Propostas empatadas também serão consideradas.

Se na fase pública houver apenas uma proposta para um lote, essa proposta será automaticamente considerada vencedora.

1 /19 A Receita Federal de São Paulo realizou um leilão de mercadorias apreendidas em fiscalizações ou abandonadas. O evento foi um sucesso, e os interessados puderam enviar suas propostas até o dia 24/10. Reprodução: Flipar
2 /19 Com isso, 214 lotes foram colocados à venda, sendo que 189 foram arrematados por uma soma de R$ 333,9 milhões. Reprodução: Flipar
3 /19 Ao todo, foram 4.723 proponentes, mas apenas 384 foram habilitados a participar da fase de disputas realizada na manhã da última quarta. Reprodução: Flipar
4 /19 De forma inusitada, um conjunto de três iPhones 14 pro max foi adquirido por uma pessoa física pelo valor de R$ 12,6 milhões. Reprodução: Flipar
5 /19 Dessa forma, o edital do leilão deixava claro que os lances são de exclusiva responsabilidade dos licitantes, não cabendo alegações de erro ou demais pretextos para alteração dos valores. Reprodução: Flipar
6 /19 Caso não aconteça o pagamento, o edital reitera que o vencedor do lance estará sujeito a sanções. Reprodução: Flipar
7 /19 Perda do direito de recebimento do lote (que poderá ser destinado a outro leilão). Além de suspensão de participação em leilões da Receita Federal por até dois anos e multa administrativa de 20% sobre o valor mínimo do lote Reprodução: Flipar
8 /19 Além disso, carros usados foram por uma média de R$ 16 mil, enquanto um de álbuns de K-pop e teclados de computador recebeu lance máximo de R$ 27 mil. Reprodução: Flipar
9 /19 Por outro lado, vinte e três lotes não foram arrematados, dentre eles o de joias. Da mesma forma que dois foram excluídos da licitação, um de máquinas fotográficas e outro de smartphones. Reprodução: Flipar
10 /19 O maior valor do arremate foi do lote nº 168, que tinha como itens 612,2 mil folhas de EVA coloridas, 499 mil placas de EVA coloridas e com glitter. O valor mínimo era de R$ 200 mil, mas uma pessoa jurídica arrematou por R$ 230 milhões. Reprodução: Flipar
11 /19 No lote 191, um caminhão do ano 2004 tinha o valor de R$ 55 mil e foi arrematado por R$ 56,5 milhões Reprodução: Flipar
12 /19 Novamente focado em eletrônicos, o lote 17 continha um Macbook pro, dois iPhone 14 e um par de tênis Nike Adapt Auto Max. O valor mínimo era de R$ 10 mil, porém foi arrematado por R$ 11 milhões. Reprodução: Flipar
13 /19 Focado em eletrônicos, o lote 45 era composto por um iPad, dois Mac Mini, um iPhone 14, um Apple Pencil e três AirPods pro com o valor mínimo de R$ 6 mil, mas arrematado por R$ 8 milhões. Reprodução: Flipar
14 /19 O lote de nº 176, focado em produtos químicos, tinha 52,2 mil unidades de Polipropileno, 14,8 mil unidades de borracha sintética e 205,8 mil unidades de Polímero de Etileno. O valor mínimo exigido foi de R$ 300 mil, entretanto o valor arrematado foi de R$ 1,7 milhão. Reprodução: Flipar
15 /19 O lote 122, voltado aos artigos capilares, tinha 800 kg de cabelo humano tipo remy e um valor mínimo de R$ 40 mil. No entanto, o arremate final foi de R$ 1,1 milhão, por uma pessoa jurídica.  Reprodução: Flipar
16 /19 Em mais um lote focado em artigos capilares, o de nº 148 era composto por 799,4 kg de aplique de cabelo humano e 322,2 kg de aplique de cabelo sintético. Com o valor mínimo de R$ 700 mil, uma pessoa jurídica (empresa) desembolsou R$ 1 milhão para ficar com os produtos. Reprodução: Flipar
17 /19 Composto por 9,8 mil câmeras de segurança, 12 mil condutores elétricos, 19,5 mil adaptadores, 370 conversores elétricos e 98 gravadores/reprodutores de discos, o lote de nº 6 tinha o valor mínimo de R$ 350 mil. Contudo, mais uma vez, uma pessoa jurídica ficou com produtos, desta vez com o valor de R$ 800 mil. Reprodução: Flipar
18 /19 A Receita Federal costuma apreender produtos importados que são adquiridos por meios que não o oficial. Vão desde coisas simples como papel até automóveis e artigos eletrônicos como smartphones, tablets, notebooks e consoles de videogames. Reprodução: Flipar
19 /19 Para aumentar a arrecadação e não deixar esses produtos encalhar, o órgão realiza leilões que procura vender as mercadorias àquele que der o maior lance. Cidadãos comuns podem participar e devem seguir uma série de regras pré-estabelecidas.Para participar, a pessoa física ou jurídica deve estar em dia com a Receita Federal. Reprodução: Flipar


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