O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta-feira (11) o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2023 , que monitora os custos de produtos e serviços para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. A taxa acumulada ao longo do ano foi de 3,71%.
O INPC não apenas registra a variação de preços para famílias de menor renda, mas também influencia diversos ajustes, como o salário mínimo e os valores de aposentadorias e benefícios do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) .
O governo utiliza o INPC como base para corrigir o salário mínimo, as aposentadorias e os benefícios pagos pelo INSS. Além disso, o índice orienta reajustes salariais em negociações trabalhistas, as faixas de contribuição do INSS e as correções em débitos judiciais.
No que diz respeito aos aposentados, o governo federal estabeleceu que haverá apenas a reposição da inflação medida pelo INPC, sem aumento real para essas aposentadorias e pensões, seguindo a prática dos últimos anos.
Por outro lado, os beneficiários da Previdência Social, incluindo o Benefício de Prestação Continuada (BPC), com renda até um salário mínimo, terão ganho real, superando a inflação. Nesse caso, o valor do benefício acompanha o aumento do salário mínimo, que teve um acréscimo de 6,97% em relação ao valor vigente no ano anterior, atingindo R$ 1.320.
Atualmente, a Previdência beneficia cerca de 39 milhões de pessoas, incluindo o BPC, sendo que 67% delas recebem até um salário mínimo. A correção do INPC em 2023 também afetará as faixas de contribuição e o teto do INSS, estabelecido em R$ 7.507,49.