Shein abre loja no Rio com roupas produzidas no Brasil

Empresa quer aproveitar vendas do Natal

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Foto: Reprodução/Flickr/Diverse Stock Photos
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A Shein está retornando ao Rio de Janeiro, quase dois anos após sua última presença na cidade. Desta vez, a plataforma de e-commerce chinesa de vestuário está lançando uma loja pop-up no segundo andar do shopping Fashion Mall, em São Conrado (Zona Sul). A iniciativa coincide com a temporada de compras de Natal, buscando aproveitar o movimento do varejo físico para promover sua marca.

A loja, ocupando uma área de 906 metros quadrados, estará aberta ao público do dia 15 (sexta-feira) até a próxima segunda-feira (18), com uma inauguração exclusiva para convidados na noite de quinta-feira. No entanto, o acesso à loja não será direto; os interessados ​​precisarão reservar um horário gratuitamente por meio da plataforma Sympla, com 10 mil vagas disponíveis para agendamento.

"Em Belo Horizonte, em julho, os ingressos acabaram em 3 minutos", compartilha Raquel Arruda, diretora de marketing da Shein no Brasil, ressaltando a importância estratégica do Rio para a empresa e o desejo de incorporar elementos brasileiros à oferta da marca.

A primeira loja pop-up da Shein no Brasil foi no Rio, no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, em março de 2022. No entanto, o modelo de negócio era diferente naquela época. Agora, a ideia é proporcionar uma experiência completa aos clientes, com 11 mil peças, incluindo 5 mil produzidas localmente. A coleção apresentará "looks" de verão, abrangendo moda masculina e plus size, com uma seleção dos estilos mais populares do aplicativo.

Esta será a quinta loja temporária da Shein no Brasil, com aberturas anteriores em São Paulo (novembro de 2022), Salvador (maio de 2023) e Belo Horizonte (julho de 2023). Apesar de ser uma empresa totalmente digital, a Shein busca expandir sua presença para o mundo físico através dessas iniciativas.

A empresa enfrentou críticas do varejo local, mas anunciou investimentos significativos no Brasil, incluindo um aporte de R$ 750 milhões para estabelecer parcerias com dois mil fabricantes locais. Em outubro, a marca informou que 213 confecções brasileiras já haviam produzido quatro mil modelos para a plataforma chinesa.