Em outubro, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 0,50%, comparado à alta de 0,37% em setembro, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (30), pela Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
O indicador, usado para reajustar contratos de serviços, acumula uma taxa negativa de 4,46% no ano e uma queda de 4,57% nos últimos 12 meses. Com isso, a inflação ao consumidor acumula alta de 2,82% no ano e de 3,94% em 12 meses.
O IGP-M é utilizado como indexador em contratos de aluguel, energia elétrica, mensalidades, seguros e planos de saúde, é composto pelo IPA (Índice de Preços ao Produtor), que teve um aumento de 0,60%, pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com alta de 0,27%, e pelo INCC (Índice do Custo da Construção), que registrou um avanço de 0,20%.
Cinco das oito categorias de despesas do indicador aceleraram no período: Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 2,99%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,11% para 0,21%). Alimentação (-0,60% para -0,39%), vestuário (-0,08% para 0,15%) e Despesas Diversas (-0,04% para 0,06%).
Em contrapartida, houve desaceleração nos grupos de Transportes (1,75% para -0,12%) e Habitação (0,41% para 0,19%), enquanto o grupo de Comunicação manteve a mesma taxa do mês anterior, com alta de 0,07%.
As principais altas no IPC-S de outubro foram impulsionadas pela passagem aére a (de 1,29% para 19,70%), plano e seguro de saúde (de 0,61% para 0,63%) e condomínio residencial (de 0,24% para 0,68%), além de automóveis novos (de 0,88% para 0,61%) e arroz (de 1,70% para 2,98%).
Por outro lado, os principais impactos negativos vieram da gasolina (de 5,01% para -0,91%),
leite tipo longa vida (de -3,39% para -4,48%) e ovos (de -3,14% para -4,51%), seguidos por batata inglesa (de -12,25% para -5,40%) e banana nanica/d’água (de 5,03% para -7,2%).