AliExpress vende produtos com isenção a partir de 15 de outubro

Produtos de até US$ 50 terão isenção de impostos federais

Foto: Reprodução
Shein, AliExpress e Shopee

A varejista chinesa AliExpress começará a venda de produtos importados com isenção de imposto federal a partir do dia 15 de outubro. Isso porque aderiu ao programa  Remessa Conforme da Receita Federal, que garante isenção de IPI (Imposto sob Produtos Importados) para produtos de até US$ 50. 

Se a compra for superior a US$ 50, o imposto de importação é de 60% sob o valor do produto.

“Reforçando nosso compromisso de continuar buscando a melhor experiência para os consumidores brasileiros, o Remessa Conforme será implementado no dia 15 de outubro. Os clientes poderão pagar os impostos aplicáveis no momento da compra e desfrutar de descontos extras, além de maior previsibilidade e segurança na entrega“, diz a empresa em nota.

Shein e Shopee, outros maketplaces asiáticos, também já garantiram isenção do IPI em produtos de até cerca de R$ 250, segundo a cotação atual. 

O Programa Remessa Conforme promete dar tratamento aduaneiro mais célere e econômico para empresas de comércio eletrônico que cumpram voluntariamente critérios definidos pela Receita. O programa de conformidade entrou em vigor no dia 30 de junho deste ano. 

Assim, a Receita Federal terá à sua disposição, de forma antecipada, as informações necessárias para a aplicação do gerenciamento de risco dessas remessas internacionais. Além disso, essas remessas serão entregues com mais velocidade, com redução dos custos relativos às atividades de deslocamento e armazenamento, de forma a proporcionar ganhos relevantes para os operadores logísticos.

A adesão ao Programa é voluntária e ocorrerá mediante certificação que comprove o atendimento dos critérios definidos no novo normativo.

Ainda assim, haverá cobrança de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é de 17% para todo o país.

As compras feitas no site da empresa agora tendem a chegar de forma mais célere, já que a empresa concederá informações à Receita sobre os pacotes antes mesmo que eles cheguem no Brasil. 

A expectativa é que pacotes considerados de baixo risco sejam imediatamente liberados para entrega após serem escaneados.