O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pediu aumento na vigilância nos postos de abastecimento que praticam preços superiores a R$ 6 por litro de gasolina, após o aumento estipulado pela companhia no valor do combustível. Prates reagiu a relatos de que o preço da gasolina já ultrapassa a marca de R$ 6 no estado do Rio de Janeiro, destacando que essa quantia excede a estimativa da Petrobras.
Com o reajuste no valor, a nova média passou de R$ 5,43 para R$ 5,73 "e jamais [deveria] passar de R$ 6" no Rio, segundo Prates. Nacionalmente, o presidente da estatal ressaltou que o valor médio passou de R$ 5,53 para R$ 5,83, também abaixo do valor de R$ 6 cobrado em alguns postos.
Nesta quarta-feira (16), a Petrobras aumentou em R$ 0,41 por litro o preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,93 por litro.
Para o diesel, a Petrobras aumentou em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 3,80 por litro.
A Petrobras destaca que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.
"Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes", destacou a estatal em nota
Desde maio, a Petrobras abandonou a paridade de importação, cumprindo a promessa do Palácio do Planalto de abrasileirar os preços dos combustíveis. Segundo a estatal, a mudança incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística na sua precificação.