O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (19) a abertura de dez mil novas vagas para o programa Mais Médicos na modalidade de coparticipação de estados e municípios. A publicação do edital foi feita no Diário Oficial da União desta segunda (19). ( Confira o edital )
O Ministério da Saúde informa ainda que, com a ampliação, o programa deve ter 15 mil novas vagas até o fim do ano.
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O governo enfatiza que a prioridade será para municípios de maior vulnerabilidade social e de vazios assistenciais [regiões onde é mais difícil encontrar profissionais]. Até o dia 27 de junho, os 5.570 municípios brasileiros poderão solicitar vagas na modalidade de coparticipação.
Nessa modalidade, o Ministério da Saúde desconta o repasse do piso de atenção primária à saúde. Os gestores locais, no entanto, ainda precisam pagar auxílio-moradia e alimentação. As demais despesas do programa ficam a cargo do ministério.
O Mais Médicos vai priorizar profissionais formados no Brasil. O médico que optar pelo programa poderá fazer especialização e mestrado em até quatro anos.
Caso o profissional opte por trabalhar em regiões remotas, o governo ajuda com um valor proporcional na bolsa-formação.
Os beneficiados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) que participarem do programa também poderão receber incentivos que variam entre R$ 238 mil a R$ 475 mil, dependendo da vulnerabilidade do município e da permanência no programa por 48 meses. Assim, o profissional poderá ter auxílio para o pagamento de até 80% do financiamento.
A pasta diz ainda que pretende incentivar a permanência de médicas no programa, com uma compensação para atingir o mesmo valor da bolsa durante o período de seis meses de licença maternidade, complementando o auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).