O Hurb (ex-Hotel Urbano) demitiu 40% do corpo de funcionários nesta terça-feira (30), um dia após a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), vinculada ao Ministério da Justiça, determinar a suspensão da venda pela plataforma de viagens de pacotes flexíveis.
O corte atingiu 400 pessoas de um total de mil empregados, dos quais alguns eram recepcionistas, supervisores de experiência do cliente e gerentes de operações.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
A empresa declarou à Folha de São Paulo que as demissões visam a manutenção da saúde financeira da companhia e a continuidade dos negócios da plataforma. A empresa diz ainda que prestou "todo o apoio aos profissionais afetados, respeitando sempre a legislação trabalhista."
Os pacotes flexíveis são a principal fonte de receita do Hurb. Por meio deles, o cliente escolhe três datas e a empresa tem a opção de selecionar uma outra caso não haja disponibilidade de voos promocionais.
A empresa elaborou um plano de ação para cumprir os contratos. Integrantes do Hurb se reuniram com a equipe do Ministério da Justiça e prometeu garantir o respeito ao consumidor, mas o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que o Hurb não conseguiu esclarecer como faria isso.
O Hurb também tinha até dia 22 para responder a todas as queixas registradas na plataforma Reclame Aqui, o que foi feito, de acordo com a empresa.