O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não confirmou o impacto orçamentário da medida que visa baratear carros populares anunciada na última semana, segundo ele, detalhes da medida ainda serão definidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (29), Haddad foi perguntado sobre quanto o governo prevê de renúncia orçamentária com a medida.
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"Nós vamos levar para o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] essa semana. Não quero deixar para a semana que vem. Foi dado 15 dias, mas nós precisamos encerrar essa semana esse assunto. Vamos levar para ele alguns cenários e ele vai tomar a decisão", declarou.
O ministro do Comércio, Indústria e Serviços, Geraldo Alckmin, prometeu reduzir em até 10,96% o preço dos veículos que custam até R$ 120 mil. Haddad disse na última sexta-feira (27) que o programa vai durar apenas alguns meses.
"Estou falando de um programa que vai durar de três a quatro meses, não de uma coisa estrutural, mas que pode segurar o fechamento de plantas [de fábricas automobilísticas] nessa transição. Você segura a onda no momento que está difícil para o setor", disse Haddad, em entrevista à Globonews.
Reforma tributária
O ministro declarou ainda que terá "muitas" reuniões sobre a reforma tributária na tarde de hoje. Ele disse que o relator da matéria, deputado Aguinaldo Ribeiro irá mostrar as diretrizes do texto "num primeiro momento", mas que irá iniciar os trabalhos para redigir o texto final.
"Para fazer uma PEC, precisamos de ter muito cuidado com a redação. Mas ele está muito otimista e nós também".