O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta quinta-feira (25) a redução de impostos sobre automóveis, a fim de diminuir o preço dos carros populares.
O anúncio foi feito por Alckmin após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes da indústria automobilística.
Segundo Alckmin, haverá redução de impostos federais, como IPI e PIS/Cofins, o que fará com que o preço final dos carros populares caia entre 1,5% e 10,94%. Apenas carros que custam menos de R$ 120 mil terão os impostos reduzidos.
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A alíquota de redução vai variar dentro desta faixa e acordo com três fatores, explicou Alckmin:
- O aspecto social, promovendo acessibilidade à compra de veículos. Isso significa que quanto mais barato for um carro, maior será o desconto de impostos;
- A eficiência energética, premiando com redução de impostos as fabricantes que poluem menos;
- Densidade industrial, favorecendo com redução de impostos as montadoras que realizam mais etapas da produção de carros no Brasil.
Alckmin não detalhou como essa conta será feita, e disse que a Fazenda pediu 15 dias para realizar os cálculos completos. Após esse período, o governo vai editar Medida Provisória sobre o tema. O impacto fiscal da medida também não foi revelado. "Temos responsabilidade fiscal", disse Alckmin.
O ministro também esclareceu que a redução de impostos valerá por tempo limitado. "A proposta de estímulo é transitória e para esse momento, que a indústria está com muita ociosidade", declarou.