Relator apresentará novo texto do arcabouço fiscal na próxima semana

Segundo Haddad, "espinha dorsal" do projeto foi mantida após as modificações

Deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do arcabouço fiscal na Câmara
Foto: Agência Câmara
Deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator do arcabouço fiscal na Câmara

O relator do  arcabouço fiscal na Câmara, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), afirmou nesta quarta-feira (3) que o novo texto do projeto será apresentado na próxima quarta-feira (10). Cajado se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"As propostas apresentadas por mim e por nossa equipe técnica foram bem avaliadas, inclusive, pelo ministro que se prontificou a discutir com as equipes do governo as mudanças", afirmou o deputado, em nota.

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Cajado disse que, na próxima semana, vai realizar uma nova rodada de reuniões com as principais bancadas na Câmara e, depois, apresentar o texto.

Após a reunião, Haddad disse a jornalistas que a "espinha dorsal" do texto apresentado pelo governo ao Congresso está mantida após as mudanças do relator.

"Pelo que eu entendi da conversa, a espinha dorsal do projeto, que é garantir responsabilidade fiscal com flexibilidade e inteligência para obter os resultados pretendidos, com trajetória das variáveis macroeconômicas bem ajustadas, com horizonte de médio e longo prazo adequado para que os investidores se sintam confortáveis a continuarem com mais força no Brasil, eu penso que isso está alinhado", afirmou o ministro.

Segundo Haddad, a votação do arcabouço fiscal na Câmara ficará para a semana do dia 15, quando ele terá voltado de viagem ao Japão, onde participará da reunião do G7. Anteriormente, Lira havia afirmado que o texto seria votado até o dia 10 de maio .

"Como eu vou estar em viagem a semana que vem lá para G7 e o presidente Lira também estará viajando, nós fomos acertar com o relator o cronograma de apresentação do relatório da regra fiscal. É um assunto interno da Câmara, não vou antecipar a decisão, mas eu fiz algumas ponderações de que votação aconteça quando eu e o presidente Arthur Lira estivemos de volta", disse Haddad.