A maior parte das empresas que entraram para a "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão são do ramo do agronegócio.
Nesta quarta-feira (5), o ministério divulgou a lista, que tem 289 empregadores, entre pessoas físicas e jurídicas. Em relação à listagem anterior, 132 nomes foram adicionados e 17 foram excluídos.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
"Somente este ano já foram mais de mil resgates de trabalhadores nessa condição, nos três primeiros meses do ano. Vamos produzir um entendimento para que esses casos voltem a cair e possamos erradicar o trabalho análogo ao de escravo no Brasil", afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Desse total de 289 empregadores, 172 têm Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) relacionada a atividades agropecuárias, como criação de bovinos, cultivo de café e produção de carvão vegetal, por exemplo.
Além do agronegócio, também aparecem na lista empresas ou empregadores de atividades como construção civil, restaurantes, comércio varejista e serviços domésticos.
O empregador que teve maior número de trabalhadores resgatados é uma empresa de comércio varejista, da qual 78 pessoas foram resgatadas em 2020.