A Receita Federal informou nesta quinta-feira (23) que a arrecadação federal para o mês de fevereiro de 2023 foi a maior da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1995, atingindo R$ 159 bilhões. O montante é 1,28% maior que o acumulado em fevereiro de 2022, já descontando a inflação.
Segundo a Receita Federal, salto na arrecadação durante o período deve-se a:
- recolhimentos do ajuste de IRPJ (Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
- e desonerações concedidas no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e PIS (Programa de Integração Social)/Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
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A retomada dos impostos federais nos combustíveis (gasolina e etanol) devem impactar a arrecadação do próximo mês.
Com os juros altos (Selic em 13,75% ao ano, a maior em seis anos), houve aumento de 12% na arrecadação do IRRF sobre rendimentos de capital – incidente sobre aplicações financeiras - para R$ 14,08 bilhões.
As medidas de aumento de arrecadação e de revisão de gastos anunciadas até agora deverão fazer o déficit primário em 2023 cair de R$ 228,1 bilhões para R$ 107,6 bilhões, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB), divulgou nesta quarta-feira (22) o Ministério do Planejamento e Orçamento. O número consta do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento e é publicado a cada dois meses.