O governo federal anuncia nesta quinta-feira (2) o retorno do programa Bolsa Família, que tinha se transformado no Auxílio Brasil durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, o programa volta a ter suas marcas anteriores, como condicionalidades para o benefício. Além disso, haverá o pagamento de valor extra a depender da composição familiar.
O Bolsa Família vai manter o valor básico de R$ 600 herdado do Auxílio Brasil, mas dará complementações para grupos específicos. Famílias receberão R$ 150 extras por criança de até seis anos, R$ 50 por criança ou adolescente entre sete e 18 anos, e R$ 50 por gestante.
A depender da composição familiar, o benefício pode ultrapassar os R$ 1 mil. Por enquanto, o governo não afirmou se haverá algum tipo de teto para o pagamento do Bolsa Família. Veja exemplos divulgados pelo governo federal a seguir!
Um exemplo citado pelo governo federal é o de uma família composta por pai, mãe grávida e três filhos, de 8, 5 e 2 anos. Nesse caso, o núcleo receberá os R$ 600 de base mais R$ 50 pela mãe grávida, R$ 50 pelo filho de 8 anos e R$ 150 por cada filho menor de 6 anos. No total, a família receberia R$ 1 mil por mês.
Outro exemplo é o de uma família composta por uma mãe e três filhos, de 11, 4 e 3 anos. Nesse caso, cada filho menor de 6 anos daria direito a R$ 150, enquanto o filho de 11 anos daria direito a R$ 50. No total, a família receberia R$ 950 por mês.
Por fim, outro exemplo seria o de uma família composta por uma mãe grávida e uma filha de 2 anos. Nesse caso, seriam R$ 150 adicionais pela criança e R$ 50 pela mãe grávida, totalizando um benefício de R$ 800 por mês.
Presidente Lula assinará Medida Provisória do programa.