Haddad estuda adiar medidas econômicas após ataques em Brasília

Primeiras ações do Ministério da Fazenda estavam programadas para serem anunciadas esta semana

Haddad durante pronunciamento no CCBB Brasília
Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Haddad durante pronunciamento no CCBB Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está avaliando com a Casa Civil o cronograma de anúncios das primeiras medidas econômicas do governo após a invasão aos Três Poderes em Brasília neste domingo (8).

Segundo a agência Reuters, uma fonte próxima ao ministro afirmou que o cenário está "muito complicado", e que é possível que haja um atraso na divulgação dos planos econômicos. As primeiras divulgações estavam previstas para acontecer esta semana.

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Outro membro da pasta afirmou que as primeiras medidas também podem sofrer adiantamento por conta das invasões. Neste domingo, grupos radicais apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os Três Poderes em Brasília  e depredaram o Congresso Nacional, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

De acordo com as fontes da área econômica do governo, o corpo técnico do Ministério da Fazenda está atuando normalmente.

Uma coletiva de imprensa estava agendada para hoje, na qual o ministro deveria discursar sobre o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320. Hoje, o Haddad também discutiria com o presidente Luiz Inásio Lula da SIlva (PT) sobre as medidas que devem ser implementadas durante o governo.

Não foi divulgada pela assessoria da pasta sua agenda para o dia. 

Além do ministério da Fazenda, outras pastas foram afetadas pelas invasões durante o fim de semana. A líder do MInistério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, teve que alterar sua agenda para tratar sobre as invasões. A pasta é responsável pela administração do pratimônio da União.

Durante a manhã, Haddad participou de uma reunião em que estavam presentes Lula e a presidente do STF, Rosa Weber. O grupo discutiu ações possíveis contra os atos ocorridos na capital federal.