Os combustíveis voltarão a apresentar defasagem de preços nas últimas semanas, segundo um relatório feita pela Associação Brasileira de Combustíveis (Abicom) e divulgado nesta terça-feira (3). A gasolina, de acordo com a pesquisa, apresenta defasagem de 11%, enquanto o diesel está 4% mais barato do que deveria.
O estudo é feito em comparação ao mercado internacional, considerando a atual política de preços da Petrobras. O futuro presidente da estatal, Jean-Paul Prates, já afirmou que deve rever o cálculo dos combustíveis.
"Apesar da alta no câmbio, os preços de referência da gasolina e do óleo diesel apresentaram redução no mercado internacional na abertura de hoje, nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para gasolina e para o óleo diesel", aponta o relatório.
O último reajuste praticado pela Petrobras aconteceu em 7 de dezembro. Na época, a estatal reduziu o preço dos combustíveis.
Se considerar a única grande refinaria privatizada no governo de Jair Bolsonaro, a de Mataripe, na Bahia, a defasagem do diesel se mantém, mas a da gasolina cai para 9%.