Principal cotado para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates, membro da equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma que o próximo presidente não deve ser "intervencionista" na estatal. Segundo ele, mudanças na empresa devem acontecer de forma gradual.
Jean Paul Prates conversou, ao chegar no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), com jornalistas sobre o próximo governo. O senador disse que "Não haverá atitude despótica, essas coisas vão ocorrer conversando com os investidores".
"Quem vai dar política de preço em geral para o Brasil, se vai ter algum colchão de amortecimento, conta de estabilização, preço de referência etc, sem absolutamente falar em congelamento e nenhum ato forte nesse sentido interventivo, é o governo brasileiro", disse.
O parlamentar garantiu, também, que as mudanças e as discussões sobre o pagamento de dividendos da Petrobras devem acontecer de forma gradual. Este mês, os valores foram antecipadas, e foram distribuidos R$ 43,7 bilhões para os acionistas.
O senador deve realizar uma reunião virtual com membros da Petrobras na próxima segunda-feira, dia 28. Esta será a primeira reunião entre a equipe de transição e as lideranças atuais da empresa.
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