Ilan Goldfajn foi eleito Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) neste domingo (20) durante uma reunião especial da Assembleia de Governadores do Banco e liderará a instituição com mandato de 5 anos. A reunião aconteceu na sede do BID em Washington, D.C., com delegações participando presencialmente e virtualmente.
Como presidente, Goldfajn supervisionará as operações e a administração do Banco, que trabalha com o setor público da América Latina e o Caribe. Além disso, ele vai presidir o Conselho de Diretores Executivos do BID e o Conselho de Diretores Executivos do BID Invest, que trabalha com o setor privado da região. O Presidente também preside o Comitê de Doadores do BID Lab, o laboratório do Banco para projetos inovadores de desenvolvimento.
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Para ser eleito Presidente, um candidato deve receber a maioria do total de votos dos países membros do BID, bem como o apoio de pelo menos 15 dos 28 países membros regionais (26 países membros mutuários, mais Canadá e Estados Unidos). O BID tem um total de 48 países membros, com escritórios em todos os países mutuários, bem como na Europa e na Ásia.
A Assembleia de Governadores é a autoridade máxima do Banco. Cada país membro nomeia um governador, cujo poder de voto é proporcional ao capital do Banco subscrito pelo seu país. Os governadores são tipicamente ministros de fazenda, presidentes de bancos centrais ou outras autoridades econômicas de alto escalão.
A Assembleia de Governadores realiza reuniões anuais para revisar as operações do Banco e tomar decisões importantes de política. Ocasionalmente, realiza reuniões especiais, inclusive para eleger um Presidente.
Goldfajn será o sétimo Presidente do BID. Ele segue Reina Irene Mejía Chacón a.i. (2022); Mauricio Claver-Carone (2020-2022); Luis Alberto Moreno (2005-2020); Enrique V. Iglesias (1988-2005); Antonio Ortiz Mena (1971-1988); e Felipe Herrera (1960-1971).