Lula rebate reação negativa do mercado: "Não ficou nervoso por 4 anos"

"O mercado fica nervoso à toa", ironizou o petista após reunião com a equipe de transição

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin e de coordenadores da transição
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - 09/11/2022
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de seu vice Geraldo Alckmin e de coordenadores da transição

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi questionado sobre a reação da bolsa de valores e o aumento do dólar durante esta quinta-feira (10). O petista disse, durante coletiva de imprensa, que nunca viu o mercado "tão sensível".

"O mercado fica nervoso à toa", ironizou Lula "Nunca vi o mercado tão sensível como o nosso. É engraçado que esse mercado não ficou nervoso durante quatro anos de Bolsonaro". O presidente eleito estava saindo de uma reunião com a equipe de transição do governo no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Lula sinalizou para o cenário político brasileiro, dizendo que os eleitores precisam de "um pouco de paz". Questionado sobre a PEC de Transição, o presidente não respondeu. Recentemente, o petista afirmou que o projeto deveria ser finalizado nesta quinta , durante a reunião. 

A fala vem após uma fala do petista, afirmando que iria priorizar a pauta social sobre a estabilidade fiscal. O mercado teve uma reação negativa às propostas de Lula, fechando o dia com uma  queda brusca de investidores na bolsa brasileira e aumento do dólar.

Ele também criticou as privatizações, afirmando que as estatais como a Petrobras e a Caixa Econômica Federal não serão privatizadas.

"A Petrobras não vai ser fatiada. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica também não. O BNDES, o BNB e o Basa voltarão a ser bancos de investimento, inclusive para pequenos e médios empreendedores", disse.

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