A dívida pública federal brasileira caiu 0,51% em setembro, atingindo R$ 5,75 trilhões. De acordo a Secretaria do Tesouro Nacional, o endividamento das contas da União estava em R$ 5,78 trilhões.
Segundo dados divulgados pelo órgão, este mês foi o terceiro consecutivo com recuo da dívida pública. Em agosto, a queda foi de 0,4%.
A queda da dívida pública no mês passado foi ocasionada por um alto volume de vencimentos de títulos públicos, com cerca de R$ 186,4 bilhões em pagamentos. Em agosto deste ano, a instituição emitiu R$ 110 bilhões e obteve um "resgate líquido" de R$ 76,4 bilhões.
Embora as contas estejam registrando queda, a expectativa para o fechamento de 2022 é de alta, com R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões em dívidas. No ano anterior, o país teve um aumento de 12% no endividamento interno.
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A Secretaria também apontou que, para outubro, as tensões políticas como a guerra na Ucrânia , as instabilidades políticas no Reino Unido e a alta crescente da inflação dos Estados Unidos preocupam o mercado internacional, que teme uma recessão global.
"O mês de setembro foi marcado por fortes ajustes nos mercados externos, em decorrência dos esforços dos principais Bancos Centrais em conter a inflação. Nos EUA, com inflação e mercado de trabalho ainda resilientes, os dirigentes do Fed fizeram discursos mais duros, reforçando as apostas em continuação das altas de juros", afirmou a Secretaria.
A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para arcar com o deficit do orlaçamento federal, ou seja, pagar as despesas que estão acima da arrecadação dos impostos e contribuições financeiras.