Após dois meses de deflação, a prévia da inflação brasileira cresceu 0,16% em outubro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, a prévia da inflação acumula alta de 4,80%. Nos últimos 12 meses, o acréscimo foi de 6,85%.
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Apenas três setores registraram deflação no mês de outubro: transportes (-0,64%), comunicação (-0,42%) e artigos de residência (-0,35%). De acordo com o IBGE, a queda em transportes está relacionada a quedas nos preços dos combustíveis, como etanol, gasolina, diesel e gás veicular.
A baixa neste setor, porém, foi menor do que a registrada em setembro, quando a deflação nos transportes foi de 2,35%.
Já dentre os setores que puxaram a inflação para cima em outubro estão saúde e cuidados pessoais (0,80%), vestuário (1,43%) e alimentação e bebidas (0,21%). Este último havia recuado em setembro, mas em outubro teve influência do aumento nos preços das frutas (4,61%), da batata-inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%).