Na primeira semana do segundo turno, o governo anunciou uma medida econômica por dia para alavancar a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). A iniciativa atende a um pedido do presidente, que horas após o resultado das urnas cobrou empenho eleitoral de ministros e secretários. Os anúncios oficiais têm custo bilionário: movimentam cerca de R$ 15,7 bilhões, de acordo com cálculos de técnicos do governo.
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A cifra não leva em conta as promessas de campanha, como o 13º para mulheres no Auxílio Brasil, que só poderia ser colocado em prática em 2023 e não tem previsão orçamentária.
A lista abrange alterações de calendário, uso de sobras de recursos de programas sociais e ações de bancos públicos. A Caixa anunciou a renegociação de dívidas com desconto de até 90% para pessoas físicas e empresas, com potencial de chegar a R$ 1 bilhão, além de ter reduzido juros para micro e pequenas empresas apenas no mês de outubro.
O Ministério da Cidadania informou que vai incluir mais de 500 mil pessoas no Auxílio Brasil, que passará a contar com crédito consignado a beneficiários ofertado por 11 instituições e a Caixa.
O governo deve ainda pagar uma parcela extra para o auxílio de taxista com a sobra de recursos do programa, que começou em agosto. O calendário também virou estratégia, com a antecipação de pagamentos do Auxílio Brasil e do auxílio para caminhoneiros.