O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (29) que irá trabalhar para concretizar o acordo entre União Europeia e Mercosul, caso seja eleito para o Planalto.
Em encontro com eurodeputados de esquerda, o petista também firmou compromisso em cumprir acordos para evitar mudanças climáticas e pediu ajuda de países desenvolvidos para explorar a biodiversidade da Amazônia.
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“Se a gente voltar a governar esse país, nossa relação com a União Europeia será muito forte. O trabalho para que a gente possa fazer e concretizar o acordo Mercosul-União Europeia, América do Sul e União Europeia, vai ser trabalhado com muita força por nós”, declarou Lula.
"Se ganharmos as eleições, vamos precisar de parcerias, investimentos e trocas com a União Europeia. Na participação e na construção de um mundo efetivamente limpo. Sem produção de gás carbônico. O Brasil pode ser protagonista nisso. A questão climática é fundamental para a sobrevivência do próprio planeta", completou.
A relação do presidente Jair Bolsonaro (PL) com alguns líderes da Europa ocidental atrasou o fechamento do acordo.
Lula também afirmou que, se eleito, procurará parcerias com outros países para explorar a Amazônia de forma sustentável. “O Brasil precisa compartilhar a pesquisa para que a gente descubra tudo o que existe de riqueza na biodiversidade da Amazônia”, declarou o petista.
O ex-presidente também lamentou a guerra da Ucrânia e pediu um relacionamento mais efetivo da ONU (Organização das Nações Unidas).
“A Europa […] não poderia estar sendo vítima de uma guerra que não é diretamente na Europa, mas afeta economicamente a Europa, afeta energeticamente a Europa, afeta do ponto de vista alimentar a Europa e afeta do ponto de vista da tranquilidade”, declarou o candidato.
“Espero que a gente tenha força, que essa guerra termine o mais rápido possível e que a gente possa voltar a viver em paz, que a Rússia possa viver em paz, que a Ucrânia possa viver em paz”, disse o petista.