O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes , afirmou nesta terça-feira (23), em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo , que irá tributar fortunas superiores a R$ 20 milhões a fim de bancar um auxílio de R$ 1.000 para famílias vulneráveis.
Segundo Ciro, o programa custaria em torno de R$ 290 bilhões e faria parte de um novo modelo previdenciário, reunindo benefícios como o BPC, o seguro desemprego, seguro rural e demais ações de transferência de renda.
Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG
"Eu vou agregar um tributo sobre grandes fortunas apenas e tão somente sobre os patrimônios superiores a 20 milhões de reais. Só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a 20 milhões de reais", disse o candidato ao JN.
"Cada super rico no Brasil vai ajudar a financiar, com 50 centavos apenas de cada 100 reais de sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha da pobreza", acrescentou.
O candidato também propôs a criação de uma "lei antiganância" para diminuir o endividamento da população, que está no maior patamar dos últimos oito anos.
"Todo mundo do crédito pessoal, do cartão de crédito, do cheque especial, etc, ao pagar duas vezes a dívida que tem, fica quitado por lei", afirmou.
Ciro se colocou como alterativa À polarização entre o ex-presidente Lula e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.
Bolsonaro inaugurou na segunda-feira a rodada de entrevistas do telejornal. Na quinta-feira será a vez de Lula.
O candidato do PDT prometeu ainda um grande programa de investimentos e interlocução com governadores, além da previsão de plebiscitos em assuntos que enfrentem impasse no Congresso Nacional.