Lula garante manutenção do Pix, se eleito
Filhos do presidente Jair Bolsonaro acusaram o petista de ter intenção de acabar com o sistema de pagamentos
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva
, promete manter o Pix, caso eleito. O sistema de pagamentos é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro, apesar de a concepção da ideia ser do Banco Central durante a gestão do ex-presidente Michel Temer.
"A família Bolsonaro inventou que Lula quer acabar com o PIX. É fake! Quem não sabe sobre o PIX é o próprio Bolsonaro, que em 2020, quando o sistema era implementado, disse que nem sabia o que era", publicou Lula no Twitter nesta quinta-feira (28).
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A família Bolsonaro inventou que Lula quer acabar com o PIX. É fake! Quem não sabe sobre o PIX é o próprio Bolsonaro, que em 2020, quando o sistema era implementado, disse que nem sabia o que era. Espalhe #VerdadeNaRede . #EquipeLula https://t.co/hhezuX7HHD pic.twitter.com/zkxgMppcc7
— Lula (@LulaOficial) July 28, 2022
Ontem (27), o vereador Carlos Bolsonaro publicou uma matéria afirmando que "banqueiros têm esperança que Lula revogue o Pix". O filho mais velho do presidente, Flávio Bolsonaro, repostou a foto e cutucou: "Se é contra o povo, Lula tá dentro!"
O Pix voltou a ser foco da pré-campanha depois que banqueiros se posicionaram a favor da democracia e das urnas eleitoral, alvos de Bolsonaro. Segundo o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o motivo seria que o sistema de pagamentos retirou lucros dos bancos .
Nogueira chamou o manifesto em defesa das urnas eletrônicas e da democracia de "cartinha" e afirmou que o foco do governo é "reduzir a inflação". “Nosso manifesto vai ser para reduzir a inflação. Esse é o nosso foco”, disse ao Estadão.
A Carta aos Brasileiros, organizada pela Faculdade de Direito da USP, já conta com mais de 60 mil assinaturas, entre elas a de alguns poderosos empresários brasileiros como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, copresidentes do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, e de Candido Bracher, ex-presidente do banco e hoje membro de seu conselho.