Funcionários da Caixa cobram apuração rigorosa sobre diretor morto
Polícia Civil do Distrito Federal trata a morte como suicídio, a princípio. Banco lamenta o ocorrido
A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) cobrou rigor na apuração sobre a morte de Sérgio Ricardo Faustino Batista , diretor de Controles Internos e Integridade da Caixa, encontrado morto na noite desta terça-feira (19) na sede do banco, na região central de Brasília.
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A Fenae emitiu uma nota lamentando o ocorrido e pediu não só apuração rigorosa da morte, como também dos casos de assédio revelados em junho.
“A gestão por medo de Pedro Guimarães deixou os trabalhadores doentes e a pesquisa da Fenae confirmou isso. Mesmo que a Caixa esteja implementando mudanças, nós observamos que não há nada de novo”, ressalta Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
A entidade duvida que haja vontade de apurar as denúncias, uma vez que dos sete membros, apenas um é escolhido pelos empregados e o restante, indicado pelo governo.
A 5ª Delegacia de Polícia investiga a morte e a Polícia Federal foi comunicada.
A Polícia Civil do Distrito Federal diz que "o caso segue em apuração", mas foi "preliminarmente tipificado como suicídio", em razão da vítima ter sido encontrada já sem vida no lado externo do prédio sede da Caixa Econômica Federal, ao lado da Galeria dos Estados, SBS.