Guedes volta a defender fim de encargos trabalhistas
Ministro da Economia afirmou que encargos são 'armas de destruição em massa de empregos'
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender nesta segunda-feira (16) o fim de encargos trabalhistas, os quais considera 'armas de destruição em massa de empregos'. A declaração foi feita na abertura da 36ª edição da Apas Show, em São Paulo (SP).
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Encargos trabalhistas são valores pagos aos trabalhadores além de seus salários, como férias, 13º salário, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), licenças, adicionais e vale transporte — todos exigidos por lei.
"Lá na frente, nós vamos rever isso. Nós temos que remover a bomba de destruição em massa de empregos, que são os encargos trabalhistas. Nós vamos ter que atacar esse problema também", afirmou Guedes.
O ministro disse ainda que o Brasil já tem um programa de renda básica como o Auxílio Brasil, que o país está perto de "receber uma onda de investimentos" e que agora "vamos melhorar os programas sociais, a rampa de ascensão social".
Guedes também citou sobre a decisão do governo em ampliar a redução das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 25% para 35%.
Além de mencionar os investimentos já contratados para os próximos anos, Paulo Guedes também sinalizou a criação de um fundo de reconstrução nacional para investimentos do poder público na infraestrutura.
"O presidente já autorizou, e estamos em um programa de fundo de reconstrução nacional, um grande programa brasileiro por conta da nossa grande incapacidade do setor público de investimentos", declarou.
Segundo ele, o fundo seria alimentado pela venda de ações que estão na carteira do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).