Em 2006, indicado para presidência da Petrobras tentou ser deputado
Na campanha, no Rio, teve 1.437 votos e alegou entre seus bens uma linha telefônica, avaliada em R$ 50
Indicado para a presidência da Petrobras, o químico José Mauro Ferreira Coelho foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro em 2006, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Concorrendo pelo PSDB e com um nome na urna de “Prof. José Mauro”, o novo presidente da Petrobras teve 1.437 votos e não foi eleito.
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Na lista de bens declarados à Justiça Eleitoral, Mauro cita três itens totalizando R$ 82.450. Afirma que tinha à época uma linha telefônica fixa no valor de R$ 50. Listou ainda 40% das contas da empresa Cage Consultoria e Assessoria em Gestão, no valor de R$ 2.400.
Por fim, contou ter um apartamento financiado pela Caixa Econômica Federal no Rio, no valor de R$ 80 ml.
José Mauro foi indicado para a Petrobras pelo governo Jair Bolsonaro nesta quarta-feira. Ele é presidente do Conselho de Administração da PPSA, estatal que cuida da comercialização de óleo e gás que o governo tem direito em contratos do pré-sal. Foi ex-secretário de Petróleo e Gás do MME.
Como mostrou a coluna de Míriam Leitão, José Mauro atuou na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) durante o governo Lula e ajudou na mudança do modelo de exploração de petróleo, para o formato de partilha, após a descoberta do pré-sal.