Governo cogita "solução doméstica" para comandar Petrobras; veja quem

Membros do atual conselho da estatal podem ser indicados para os cargos de liderança

Presidência da Petrobras pode ser ocupada por nome interno
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Presidência da Petrobras pode ser ocupada por nome interno

A dificuldade de encontrar nomes para a presidência da Petrobras e do conselho da estatal está levanto o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a considerar uma "solução doméstica" para os cargos, de acordo com informações obtidas pela colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Neste caso, os indicados seriam escolhidos dentre os próprios conselheiros que já fazem parte da Petrobras. Esses nomes já tiveram seus históricos verificados pelos comitês internos da estatal, o que tornaria o processo mais simples.

De acordo com a colunista, os dois únicos nomes internos possíveis são os de Sonia Villalobos e Marcio Weber, indicados no ano passado pelo governo para compor o conselho da Petrobras. Sonia passaria a comandar o conselho, enquanto Weber seria indicado para presidir a estatal.

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Como ambos já tiveram seus históricos analizados, as indicações seriam agilizadas, sem atrasar a assembleia de acionistas, marcada para a próxima quarta-feira (13).

Segundo a colunista, o governo quer evitar um vácuo de comando na Petrobras, o que poderia prejudicar não apenas a estatal no mercado, mas também a própria campanha do presidente Jair Bolsonaro.

Outro ponto de vantagem é que Sonia e Weber não são da diretoria da empresa e, portanto, não enfrentariam oposição de Bolsonaro. O presidente teria dito que não aceitaria nomes que tivessem apoiado a atual política de preços da Petrobras.