Saque emergencial do FGTS reacende desavença entre ministros

Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) discordam sobre medida

Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) discordam sobre medida
Foto: Agência Brasil
Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) discordam sobre medida

A ideia de uma nova rodada de saques emergenciais do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), ventilada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para aquecer a atividade econômica é rechaçada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, criando mais uma desavença entre os dois . A informação é da revista Veja. 

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Marinho alega que os recursos do fundo são fundamentais para o programa Casa Verde e Amarela, o substituto ao Minha Casa, Minha Vida. O programa é uma das principais fontes de popularidade para prefeitos e governadores. Em ano eleitoral deve ser usado como arma para políticos que tentam reeleição.

O saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), possibilitada em 2020 pela Medida Provisória 946/20, não foi renovado em 2021 e segue sem data para acontecer.

O artigo 20 do PL especifica os valores e a data disponível para retirar o montante. "Até o dia 31 de dezembro de 2021, os titulares de conta vinculada ao FGTS, poderão sacar até o limite de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais) por titular, independentemente das outras autorizações de saque de que trata esta lei."

Em 2022 não há previsão sobre os valores, por isso Marinho não consegue estimar o impacto nos resultados do FGTS.