Brasil cai em ranking de maiores economias e agora ocupa 13ª posição

Após queda provocada pela pandemia em 2020, PIB cresceu 4,6% em 2021

Economia brasileira cresce 4,6%%2C mas fica abaixo do nível pré-crise da Dilma
Foto: Felipe Moreno
Economia brasileira cresce 4,6%%2C mas fica abaixo do nível pré-crise da Dilma

Após a divulgação do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, o Brasil caiu oficialmente no ranking de maiores economias do mundo, segundo levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, e agora ocupa a 13ª colocação.

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Veja o ranking:

  1. EUA
  2. China
  3. Japão 
  4. Alemanha
  5. Reino Unido
  6. Índia 
  7. França
  8. Itália
  9. Canadá
  10. Coreia
  11. Rússia
  12. Austrália
  13. Brasil
  14. Espanha

O Brasil foi ultrapassado pela Austrália de 2020 para 2021. O Brasil teve no ano passado um PIB nominal de US$ 1,608 trilhão , segundo o levantamento, enquanto que o da Austrália ficou em US$ 1,614 trilhão.

Entre 2010 e 2014, o Brasil ocupou a 7ª posição. Em 2019, o Brasil caiu  para a 9ª posição e, em 2020, regrediu para a 12ª. No pior momento, em 2003, ficou na 14ª posição. O ranking da Austin Rating faz o comparativo das maiores economias do mundo desde 1994.

Entre os principais motivos para a perda da posição está a desvalorização cambial, que torna o PIB em dólar mais fraco. A taxa média de desvalorização no ano foi de 4,4%, informa a Austing Rating. 

Em sua pior marca no ano passado, o dólar chegou a bater R$ 5,79 em março, e encerrou o 2021 cotado a R$ 5,57, com uma alta acumulada alta de 7,47% em relação ao real.

A economia brasileira registrou um avanço de 4,6% em 2021 no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país ao longo de um ano), informou o IBGE nesta sexta-feira. O resultado representa uma melhora da atividade econômica brasileira, que chegou a recuar 4,1% em 2020 e amargar a pior recessão em 30 anos.

O desempenho do PIB no ano passado veio em linha com as expectativas de mercado, que projetava alta de 4,5% segundo o Banco Central.

Em 2022, especialistas avaliam que a atividade econômica perderá fôlego. Isso porque a inflação elevada e o aumento da taxa básica de juros, a Selic, pesam contra o consumo das famílias, um dos principais motores do PIB pela ótica da demanda.

A invasão da Ucrânia pela Rússia também afeta a economia brasileira, e deve ter consequências diretas e indiretas para diferentes setores, em especial os ligados ao agronegócio.

Mesmo assim, o Brasil está distante da Espanha e não deve perder posição para o país europeu.