Mega da Virada: quanto o prêmio de R$ 350 milhões rende na poupança?
Já está imaginando o que fazer com o dinheiro caso seja o ganhador? Saber como investir é muito importante
Na próxima sexta-feira (31), a Mega da Virada sorteia R$ 350 milhões — o maior prêmio da história da edição especial. Levar essa bolada para casa não é nada fácil: é uma chance em 50 milhões. Mas não custa nada sonhar, não é? Se você já está imaginando como investir o dinheiro, a gente te ajuda! Saiba quanto esse valor irá render em aplicações como poupança, Tesouro Selic e fundos DI.
Atualmente, com a taxa Selic em 9,25%, a poupança rende 0,5% ao mês mais a TR (Taxa Referencial), que hoje está zerada. Isso significa que a aplicação dos R$ 350 milhões renderá R$ 1,75 milhão por mês ao ganhador da Mega da Virada. Se o sortudo colocar tudo na poupança, em um ano, ele terá R$ 21 milhões a mais. Em até 20 anos, chegará ao primeiro bilhão.
A caderneta de poupança não é considerada um bom investimento justamente por causa da sua rentabilidade baixa. Ainda assim, ela costuma ser a mais popular entre os brasileiros. Mas existem outras opções mais vantajosas, por exemplo, o Tesouro Selic e o Fundo DI. Enquanto a poupança rende 0,5% ao mês, os dois rendem mais: em torno de 0,74% mensais.
A desvantagem, no entanto, é que ambos pagam Imposto de Renda — algo que não acontece na caderneta de poupança. Se investir os R$ 350 milhões no Tesouro Selic ou no Fundo DI, o vencedor da Mega da Virada terá um rendimento mensal bruto de R$ 2,59 milhões. Já o líquido seria de R$ 2,01 milhões considerando um imposto de 22,5%.
Em fundos DI, há um problema extra: o chamado "come-cotas", que serve para antecipar o pagamento de imposto. Normalmente, só se paga imposto quando se faz o resgate do dinheiro. Mas, com esse instrumento, há essa cobrança a cada seis meses, nos últimos dias úteis de maio e novembro. O valor da cota muda de acordo com o fundo escolhido.
Mas, independente da caderneta de investimento que a pessoa preferir, especialistas do mercado financeiro recomendam não deixar todo o dinheiro em apenas uma opção — seja poupança, Tesouro Selic ou fundos DI. Buscar diversificar traz mais segurança de que a grana será preservada.