País quebrado, subir em V, porteiro: relembre as polêmicas da Economia

Presidente e Ministro da Economia protagonizaram algumas das falas mais polêmicas do ano.

Fies

O Ministro da Economia Paulo Guedes teria dito ainda em abril em reunião privada que o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) foi um "desastre" e que colocou até "filho de porteiro" que "não sabia ler nem escrever" na universidade. A fala gerou críticas por ser elitista.

Washington Costa/ASCOM ME

Não foi a única do ministro

Em junho, Guedes defendeu "utilizar o excesso de alimento de um classe média no dia a dia" para dar aos mais necessitados. No mesmo dia, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, apoiou a venda de alimentos fora da validade.

Divulgação

"Não adianta chorar"

O "Posto Ipiranga" também foi criticado ao dizer que "não adianta ficar sentado chorando" o aumento na energia elétrica. "Temos de enfrentar a crise. Vamos ter de subir a bandeira, a bandeira vai subir. Vou pedir aos governadores para não subir automaticamente [o ICMS da energia elétrica], eles acabam faturando em cima da crise. Temos de enfrentar, não adianta ficar sentado chorando", declarou Guedes em agosto.

Edu Andrade/Ascom ME

Bolsonaro não fica atrás

Rei das falas polêmicas, em janeiro de 2021 ele anunciava que o Brasil está "quebrado" e que ele não conseguiria "fazer nada". O ano, no entanto, foi repleto de 'motociatas', que custaram mais de R$ 2,5 milhões, e viagens ao exterior. Além de um novo benefício que vai custar R$ 90 bilhões em ano eleitoral, o Auxílio Brasil.

Reprodução/Twitter

Para competir com os colegas de governo, o ministro Rogério Marinho disse que "flanelinhas" do Leblon ganham R$ 4 mil por mês

"Um flanelinha no Leblon ganha R$ 3 mil, R$4 mil por mês, o flanelinha, mas alguém que tá em Jucurutu no interior do meu estado (Rio Grande do Norte) tangendo animais, ganha R$ 200. É uma realidade completamente diferente, as pessoas têm que compreender isso para poder entender o país" disse o ministro do Desenvolvimento Regional.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Para fechar, vale lembrar a recente contradição do ministro da Economia

Após repetir exaustivamente a ladainha que o Brasil ia "crescer em V", Guedes desmentiu a si mesmo: "Nunca disse que o Brasil ia continuar em 'V'. Colocamos o Brasil de pé, isso é 'V'. Vamos entrar no futuro". Em 2022 tem mais...

Redação 1Bilhão Educação Financeira