Fundador do Nubank pode se tornar a 5ª pessoa mais rica do Brasil

Fintech estreia na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira. Instituição financeira foi avaliada como a mais valiosa da América Latina

Fundador do Nubank pode se tornar a 5ª pessoa mais rica do Brasil
Foto: Redação 1Bilhão Educação Financeira
Fundador do Nubank pode se tornar a 5ª pessoa mais rica do Brasil

A estreia do Nubank na Bolsa de Valores de Nova York (Nasdaq) nesta quinta-feira (9) deve fazer com que o seu fundador, David Vélez, de 40 anos, se torne a quinta pessoa mais rica do Brasil. Segundo estimativa com base no prospecto da oferta de ações, o empresário tem cerca de 21,5% do capital da fintech, avaliada em aproximadamente US$ 41,5 bilhões. Portanto, Vélez tem um patrimônio de US$ 8,9 bilhões, ou mais de R$ 49 bilhões.

Com isso, a fortuna do fundador do Nubank só fica atrás das de Jorge Paulo Lemann, da Fundação Lemann, com US$ 20,7 bilhões, do co-fundador do Facebook Eduardo Saverin, que tem US$ 17,9 bilhões, do presidente do conselho de administração da Rede D'Or São Luiz Jorge Moll, com US$ 10,2 bilhões e de Marcel Telles, sócio de Lemann, com US$ 9,8 bilhões.

Embora seja colombiano, David Vélez vem sendo listado ao lado de bilionários brasileiros porque seu dinheiro vem de uma empresa criada no Brasil. Em abril, a Forbes  havia avaliado seu patrimônio em US$ 5,2 bilhões. Na ocasião, Vélez era "apenas" a 12ª pessoa mais rica do país.

Criado há oito anos, o Nubank foi listado como o banco mais valioso da América Latina na última quarta-feira (8). O banco digital precificou suas ações classe A a US$ 9 cada, em uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Nova York. Os preços foram divulgados em documento enviado à Securities and Exchange Comission (SEC) antes da estreia.

Co-fundadora deve entrar para o seleto grupo de bilionárias brasileiras

O sucesso do Nubank pode fazer também com que a sua co-fundadora Cristina Junqueira entre para o raro grupo de bilionários “self-made”, ou seja, que não herdaram suas fortunas. O número de mulheres dessa categoria representa apenas 3% das 500 pessoas mais ricas do mundo, de acordo com o Índice Bloomberg Billionaires.

Com a divulgação do preço da oferta pública inicial do banco digital, foi revelado que a participação de Cristina pode ser avaliada em até US$ 1,1 bilhão. Ela possui aproximadamente 2,6% da empresa. A participação do terceiro fundador, Edward Wible, não foi divulgada no prospecto do IPO.