Alimentos registram alta no preço em novembro e seguem na máxima em 10 anos
Agência das Nações unidas apontou forte demanda por trigo e laticínios.
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), agência das Nações Unidas que monitora os preços mundiais dos alimentos indicou nesta quinta-feira (2) alta pelo quarto mês consecutivo nos preços em novembro, permanecendo na máxima dos últimos dez anos. A elevação se deve à demanda concentrada em trigo e produtos lácteos, informa a agência Reuters.
O índice que monitora as commodities alimentícias mais negociadas globalmente, teve média de 134,4 pontoem novembro, em comparação com a taxa revisada de 132,8 para outubro.
O indicator está na máxima desde junho de 2011, na comparação anual já registra 27,3% de alta.
Parte da elevação se deve à problemas na colheita e forte demanda na recuperação pós-pandemia.
Nos cereais, o trigo se destaca após fortes chuvas na Austrália e mudanças na política de exportação russa.
Já o aumento nos lácteos é resultado da “forte demanda global de importação persistiu para manteiga e leite em pó, já que os compradores procuraram garantir o fornecimento, prevendo o aperto dos mercados", segundo a FAO.
A demanda por etanol também puxou a alta de 1,4% do açúcar. Nas carnes a FAO registrou queda de 0,9% no mês.