Após 18 anos, o Bolsa Família fez seu último pagamento em outubro desse ano e abriu espaço para um programa novo, o Auxílio Brasil. O substituto segue rodeado de incertezas, mas já tem algumas diferenças quanto ao antecessor. Confira →
O Auxílio Brasil é destinado à pessoas em situação de pobreza ou extrema pobreza, mas só poderão receber o auxílio se houver gestantes ou pessoas menores de 21 anos entre seus membros. No Bolsa Família qualquer família em situação de vulnerabilidade recebia o benefício.
Desde 2018, durante o governo de Michel Temer, o Bolsa Família considerava como pobre - e, portanto, poderiam receber o benefício - famílias com renda mensal per capita de até R$ 178. Bolsonaro elevou esse montante para R$ 200 na última segunda-feira (8).
Com o aumento da faixa de pobreza, o governo vai elevar o número de recebedores de 14,7 milhões para 17 milhões.
O auxílio Brasil reajustou o Bolsa Família em 17,84%. O valor médio do benefício passará de R$ 190 para R$ 217,18 mensais. Espera-se que com a PEC dos Precatórios aprovada esse valor possa subir para R$ 400 até dezembro de 2022.
Durante a chamada "regra de emancipação", as famílias que tiverem um aumento da renda por integrante que ultrapasse os valores de pobreza e extrema pobreza definidos pelo programa continuarão recebendo o auxílio por mais 24 meses. No Bolsa Família esse prazo era de 36 meses.
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