SP: PM entra em confronto com manifestantes contrários à reforma da Previdência
Guardas dispararam bala de borracha e bombas contra manifestantes
Manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar de São Paulo e com a guarda municipal após manifestação contra a reforma da Previdência
Municipal enviada pelo prefeito Ricardo Nunes.
De acordo com o G1, o primeiro confronto se deu às 16h30 com a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Os guardas atiraram com balas de borracha após os manifestantes jogarem ovos, garrafas e mastros da bandeira contra o prédio da Câmara.
Em nota, a GCM informou que realizou apenas "um disparo de bala de borracha para dispersar manifestantes alterados que tentaram pular a grade e atiraram pedras contra o prédio da Câmara". Um dos guardas foi alvejado por uma pedra que atingiu o capacete e não causou ferimentos.
Segundo o sindicato, uma mulher se feriu e fraturou a perna após disparos da PM e GCM no Viaduto Jaceguai, onde fica a Câmara. O comércio local foi fechado e o viaduto teve a passagem interrompida.
Vídeo:
Na tarde desta quarta-feira (10), a Polícia Militar lançou bombas e balas de borracha contra servidores públicos em greve que faziam um protesto contra o projeto Sampaprev 2 em frente à Câmara Municipal de São Paulo. pic.twitter.com/ZeVhJq0wzf
— Ponte Jornalismo (@pontejornalismo) November 10, 2021
Um bombeiro também foi mobilizado ao local depois que dois manifestantes atearam fogo em sacos de lixo na rua.
Com faixas e cartazes contra Nunes, os manifestantes começaram a se concentrar em frente à Câmara por volta de 14h para protestar contra o texto que aumenta a taxação para 63 mil aposentados do município. Para pessoas que ganham mais de um salário mínimo, a alíquota sobe para 14%.
Na atual regra do município, o percentual só é descontado de quem ganham acima de R$ 6.433.