Greve dos caminhoneiros está de pé, apesar da baixa adesão
Líderes confirmaram que seguirão realizando manifestações
Líderes da categoria dos caminhoneiros garantes que a greve está mantida, apesar da baixa adesão. A paralisação começou nesta segunda-feira (1º) e inicialmente tem previsão para durar 15 dias.
"Continuamos a paralisação até o governo apresentar alguma resposta às demandas da categoria", disse ao Estadão o presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas), Plínio Dias.
"A adesão está boa, dentro do esperado e em vários Estados. Há poucos caminhões rodando nas rodovias", afirmou ele. Diferente da de 2018, dessa vez empresas de frete e celetistas não aderiram ao protesto, restringindo-o aos autônomos.
O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, proibiu o bloqueio de estradas. A categoria recorreu, mas a liminar foi recusada.
"O movimento segue aqui em Ijuí (RS), apesar do efeito das liminares", afirmou ao Estadão o diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, apenas uma rodovia registrou princípio de bloqueio, a BR-116/RJ (na rodovia Presidente Dutra), em Barra Mansa (RJ).