Veja como montar uma confeitaria própria investindo apenas R$ 100

Pandemia estimula empreendedorismo

A crise da pandemia estimulou muita gente a abrir ou investir no próprio negócio. É o caso da empreendedora Priscila Carpinter, da Prismar Confeitaria, que nesse período apostou nos aplicativos de delivery e viu sua empresa de cinco anos crescer ainda mais em seis meses.

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Investimento inicial: R$ 100

Para quem pretende ter doces como fonte de renda, a empresária diz que é preciso ter apenas um bom jogo de panelas e poucos acessórios.

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Priscila Carpinter:

"Força de vontade é o principal! Tirando isso, o investimento inicial não precisa ser grande. Com R$ 100 dá para começar. Só precisa ter duas panelas de fundo triplo, grosso, para não queimar ou cristalizar o doce, mais duas espátulas de silicone e sacos de confeiteiro. Para quem for trabalhar com bolos, uma batedeira planetária, uma forma nº 15 e uma nº 20. Para brownie, que dá para bater à mão, uma forma retangular".

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A chave do sucesso

A empresária, que também trabalha com departamento pessoal há nove anos, viu a confeitaria como uma oportunidade de ter renda extra para ajudar o pai. Passou a vender trufas na empresa e depois brownies, o que fez seu negócio bombar. Para garantir o crescimento de sua marca, Priscila diz que o segredo é dedicação.

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Dona do próprio negócio

"Este é meu último mês no trabalho, e estou me preparando para daqui a alguns meses abrir minha loja. Me desenvolvo todos os meses e busco fazer cursos. Dá para viver só de confeitaria, mas é preciso amar primeiramente o que se faz, ter noção do que almeja e estudar para se destacar, porque o mercado é muito competitivo", aconselha a confeiteira.

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O lado burocrático

Priscila ainda explica que é importante entender a burocracia que ronda o novo desafio e ser organizado com as despesas. "Hoje a marca é registrada e trabalhamos somente em família, mas pretendemos contratar mais pessoas. Ser empreendedor no Brasil não é fácil. É preciso ter certeza do que se quer porque são muitos impostos e, na pandemia, os reajustes dos insumos também foram altos. Se não tiver conhecimento, acaba tendo prejuízo e se frustrando", comenta.

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